domingo, 13 de novembro de 2011

37.ª Meia Maratona da Nazaré

A Mãe/Rainha de todas as Meias ou Love, Friends and Happiness!
Há muito que alimentava o sonho de fazer uma meia maratona (mais de 3 anos!). 
Quis o destino que não iniciasse quando/como devia… a ideia era começar na vila em que passei muitos dos meus verões. Mas ao fim de 5 meias num único ano, eis que surge a oportunidade… 
37.ª da Nazaré, com Pedrito, Bragança e RLança, como companhia. Os dois primeiros noutro campeonato, o Rui a estrear-se na distância e eu com o intuito de fazer um longo em ritmo de treino, mesmo assim, pensando em baixar da 1:55’, batendo o p.b. por um minuto. 
Com a Pat (insuperável na força que me dá) a torcer por fora, tempo para rever o Pedro Sanguino (a recuperar de lesão) no aquecimento… 
Ainda não chove e o sol até faz uma visita. 
Partida! A ideia é ir com o Lança, nos 5’40/K… mas não fazemos um acima dos 5’33!
Primeira volta à Nazaré concluída, com a subida da vila a ser mais simples do que imaginava (o meu Senior tinha razão)... revejo a Pat ainda com o sol a «tocar-nos», um «adoro-Te!» é motivo mais que suficiente para aumentar a cadência. Digo ao Rui, que vamos depressa demais, mas só aceleramos em vez de baixarmos… a surpresa de subirmos pela ponte nova e aí vamos até à viragem aos 14K, passa o Gonçalo, o Nuno Martins, não vejo o BRG nem o Pedrito, sinto-me muiiito bem… Chegamos a Famalicão e a chuva fixa-se de vez, até ao fim… não desarmamos, o Rui cola-se a mim novamente, nova subida da ponte, com chuva cada vez mais forte, obriga-nos a «descer» até aos 5’20’’, mais um gel para o caminho e já falta muito pouco…
Lança parte sem aviso aos 20K, não respondo... vou bem demais para estragar, mas como vou solto, lá vou eu atrás… gostava de terminar lado a lado, mas o Lança vai focado na chegada, em esforço, passo por ele, aumento gradualmente a velocidade, mesmo que para isso tenha de acertar em todas as poças que encontro pelo caminho. Passo por alguém que grita: «Amigo, agora é só sprintar!»… é o que faço, último km a 4’43’’! E mesmo a chover copiosamente, reencontro o Pedrito na recta final a apoiar depois de já ter feito a sua parte... e a Pat ali está na meta, encharcada, à espera de um runner, ensopado até aos ossos, mas que não perde a noção que o maior prémio é ter Alguém assim, para comemorar cada dia que vivemos juntos!
Só depois deito o olho ao garmin e vejo uma marca que seria impensável há 2 meses atrás: 1:51:39! Menos 5 minutos que o meu recorde pessoal!
A isso, junto os Amigos que partilharam comigo esta prova fantástica (com tempos fabulosos!) e a família que connosco partilhou a alegria, o almoço e a maior chuvada de granizo que alguma vez vi na vida!
Esta é mesmo a rainha das provas em Portugal!

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