quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Celebrando 2014

2014, foi um bom ano em termos desportivos...
Desfrutei mais das provas, apesar de algumas circunstâncias familiares e pessoais terem tirado algum do sabor ao longo do ano, mas o que interessa é realçar o que de bom conquistei:
Fiz mais Amigos
Conheci muitas pessoas especiais
Ultrapassei os 50K numa prova

Bati os recordes dos 10K e meia maratona
Concluí mais uma maratona.
Avizinha-se o novo ano e o objectivo é desfrutar ainda mais!

Feliz 2015 para todos!

domingo, 21 de dezembro de 2014

24 ou 3X8

Podia estar a falar da série que consagrou Jack Bauer, mas foi apenas o treino de hoje com o Pedrito.
Treino de 24K fraccionado, by Pedro Nimo del Oro.
Objectivo era fazer três ciclos de 8K, com três ritmos diferentes, sendo o último o mais rápido de todos.
Prova superada, apesar do imenso frio, de dores iniciais no gémeo esquerdo e de um final com a ciática do lado direito a apertar.
O Pedrito está numa excelente forma e para ele foi apenas um passeio, servindo de lebre.

Senti-me muito bem! Grato por mais uma corrida!

sábado, 20 de dezembro de 2014

Treinos São Silvestre Lisboa

Já é uma tradição!
No mês de Dezembro, temos os treinos para a São Silvestre de Lisboa!
Excelente organização da HMS Sports, excelente equipa de um grande profissional e bom Amigo, Hugo Miguel Sousa.
Nada é deixado ao acaso... três níveis de treino, bons monitores, alongamentos, abastecimentos, fotos. Nem sei se todos têm a noção do trabalho que requerem estes eventos.
Têm o condão de nos proporcionar momentos muito agradáveis, com o reencontro de muitos Amigos da corrida e também grandes campeões (não apenas nas provas).
Este ano não foi excepção!
Em três fins de semana consecutivos, tivemos a presença de Dulce Félix (aqui com o meu Amigo Paulo Amorim),
 e Rui Silva na primeira sessão,

Jéssica Augusto e Hermano Ferreira, na segunda sessão, em que infelizmente não pude estar presente;

No treino de hoje foi a vez da Sara Moreira (na foto com o meu Amigo Jorge Bicho),
e Ricardo Ribas (infelizmente e apesar de ser seu grande admirador, não tive oportunidade de falar com este grande atleta, porque cheguei em cima do início do treino).

Manhãs bem passadas em Monsanto, num dos locais em que mais gosto de correr.
Hoje, por exemplo, tive a felicidade de correr ao lado do Marcelino Almeida,
presença habitual nas provas, como fotógrafo, e que me permitiu agradecer não só as suas excelentes fotos, mas também expressar o meu contentamento pela solidariedade que se gerou no movimento da corrida para o ajudar na compra de uma nova máquina,
após ter tido um acidente com a sua, na passada Meia dos Descobrimentos. 

Tudo pronto para mais um grande evento, no próximo sábado!
As fotos são de Gustavo Figueiredo, a quem desde já agradeço, bem como à HMS Sports, na pessoa do Hugo Miguel Sousa.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Badwater inspiration

Só hoje acedi ao documentário do Carlos Sá, sobre o seu desempenho na Badwater deste ano.
Verdadeiramente inspirador!
Exemplo para todos!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

From Everyman to Ultra Champ

Mais uma história de inspiração, a de Zac Marion...
Começou pelo jogging para baixar o seu peso e culminou em pódios de ultras, tendo já conquistado a Bryce Canyon 100 e a Ouray 100 Mile Endurance Run...

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A corrida como forma de superação

Inspirador!

História incrível de uma miúda com esclerose múltipla, que apesar do diagnóstico da doença, conseguiu arranjar forças para se tornar numa das raparigas mais rápidas dos Estados Unidos!

Depois de ver isto, enviei um mail para a SPEM (Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla) com os vídeos e com o intuito de passar a correr com a sua camisola.
Há cerca de um ano que, apesar de não treinar com os RB's, continuo a envergar a sua camisola, para mostrar gratidão à Rita Borralho, que me acolheu na sua equipa, quando todos se afastavam. Bem merece!
Mas quem mais necessita, também merece e vou tratar de arranjar uma camisola para representar essas pessoas.

Para além deste exemplo, há tantos outros...
Deixo aqui mais um, Simon Lamb, com doença bipolar eque encontra na corrida, a forma de «dar a volta por cima»!
 
P.S. Entretanto, a versão integral do documentário sobre Kayla Montgomery já foi publicada.

Que brutal inspiração!


domingo, 12 de outubro de 2014

17.ª Meia Maratona Ribeirinha


Dia de temporal!
Saímos de Caxias (eu e o JB, acabado de lançar o livro de poesia: «As palavras mexem-se sozinhas») debaixo de uma chuvada brutal, esperando que quando chegássemos à Moita, não passasse de um destes «fenómenos» pontuais... pelo meio, ainda tivemos uma aberta, mas para logo voltar a chuva e duas grandes bátegas de água que nos atrasaram a recolha dos dorsais.
Logo encontrámos o Pedrito, mas a chuva não desarmava e acabámos por não realizar aquecimento...
Partida, objectivo: 5'25/km.
Imediatamente «encostei» no ritmo pretendido e tendo o Pedrito um pouco mais atrasado e o JB a ganhar velocidade, acabei por me focar na passada, na música (o ipod sobreviveu a tanta chuva!), até cerca do K4, quando o Pedrito passou a acompanhar-me, numa altura em que a moinha dos últimos tempos já não me largava (deserto para saber do que se trata!). Disse ao Pedro para avançar, mas insistiu em ficar comigo e lá mantivemos o ritmo pretendido com variações esporádicas... a partir do K6, a chuva voltou ainda mais forte e foram poucas as abertas até final...
Ao K10, o tio do Pedrito e mais uns quantos acercaram-se, passamos pela meta e já o Emiliano vinha a terminar. Seguimos até ao K13, o Pedro (que foi uma grande ajuda) «arrancou»... o tio fica para trás...entretanto, dois atletas vêm na conversa, a falar dos «velhos tempos», como se conta ritmo sem relógio... sigo com eles até ao 16.
Eles atrasam-se na conversa, despeço-me e sigo o meu caminho... agora, apenas o vento por companhia... e que vento!
K19 e uma subida loooongaaa... está na hora de aumentar a cadência...
O Pedrito vem-me buscar no km final, vê que vou bem e a acelerar... volta para trás, para ir buscar o tio...
Termino bem! O JB estava à minha espera. Prova correu-lhe bastante bem!

Último teste antes da suposta Maratona do Porto... em função das análises e do médico decidirei...
Desta vez, a nutrição e os ténis correram bem, se bem que ainda não tenha decidido estes últimos. Parece que os Launch já não servem e os Pegasus29 apesar do desempenho, causaram-me dores nos joelhos.
 
Tenho vindo a mudar os meus parâmetros quanto a ritmos e tempos, face à reduzida carga de treinos...
Já estou em pensar fazer para 04:00. A ver vamos!

Fica a classificação para a posteridade:


domingo, 5 de outubro de 2014

Maratest Cascais-Lisboa

Hoje foi dia de teste.
Vários Amigos a iniciarem-se na mais difícil prova de estrada (Pedro Azevedo, Rui Lourenço...) e um teste para mim, que passei a semana sem treinar (se exceptuarmos uns curtos 6,7K ontem), com trabalho e dores (bico de papagaio e o rim?) de sobra.
Tinha combinado com o Pedrito, fazer c. 30K. O Jorge Bicho juntou-se à ideia 
e o PAzevedo apanhou o mesmo comboio.
Fui com a mochila das ultras, uma vez que não queria utilizar qualquer reabastecimento da prova... Veríamos o que o peso extra das duas garrafas de 0,5L iriam influir no rendimento.
Sepáramo-nos do Pedro Azevedo, minutos antes do início da prova e assistimos à partida dos craques...

Depois, foram minutos de incontáveis gargalhadas à conta do Jorge, «perdemos» o arranque do Pedro e em busca dele, as piadas sucediam-se...
A ideia era acompanhar o ritmo do Pedro (c. 6'/K) e quando o reencontrámos junto à marina, não mais o largámos até aos 30K.

Pelo meio, algumas acontecimentos avulsos ao longo desse percurso:
1) paragem técnica de todos, cerca dos 5K. Aí perdemos o Pedrito... e só o reencontrámos ao K14, já em Paço de Arcos;
2) parei o Tomtom por engano nessa paragem técnica e ao fim dos seguintes 2K, tinha bloqueado... damn! Lembrei-me, um pouco mais tarde, de ligar o endomondo do tlm para guardar o percurso. Já ia a fazer contas à vida de mandar o relógio para a fábrica, quando o TT «acordou» e percebi posteriormente que tinha todo o percurso gravado. O novo software creio que foi a causa desta situação.
3) tive a felicidade de ver os meus pais na passagem da praia de Caxias! Uma das maiores alegrias que tive desde que corro!
4) Achámos piada às inúmeras bandeiras das nações presentes na prova, agitadas por miúdos no paredão da Cruz Quebrada
4) A partir do K20, o Pedro começou a caminhar sempre que apanhava um reabastecimento líquido e eu comecei a replicar o exemplo. Esperava por ele, enquanto o Jorge e o Pedrito se adiantavam...
5) Encontrámos um verdadeiro exemplo de run-walk-run do Jeff Gallowa: um atleta estrangeiro que tinha o relógio programado para ir dando avisos e a táctica era eficiente porque se começou a distanciar...
6) Jorge começou a fraquejar em Algés e decidiu terminar o seu treino em Belém;
7) Eu comecei a sofrer antes de Alcântara, a dor no rim voltou mais insistente, mas eu queria «entregar» os 30K ao Pedro. Nunca o larguei até aos 29... altura em que cedi... tive de andar, dei força, ele estava bem e conseguiu! Terminou a maratona em c. 4:30!
8) Arrastei-me até ao K30. Parei no reabastecimento. Reencontrei o Pedrito, fresco que nem uma alface e com mais 2K em cima, pelas vezes que voltou para trás para nos reencontrar. Está pronto! Fico feliz por vê-lo motivado, a treinar e pronto para voltar a enfrentar uma maratona!

Quanto a mim, já vinha a fazer contas... não se pode brincar com a maratona! É preciso respeitá-la!
A falta de treinos paga-se! Decidi que vou ao Porto, apenas para apoiar. 
Quero fazer uma maratona em condições e não estou capaz de o fazer agora...
Esta semana decido o que fazer! Barcelona, Madrid, Rotterdam...
E médico, tenho de ir ao médico!

No final, o Pedrito trouxe-me até Caxias e reencontrámos o Jorge, no ponto de partida.

A Amizade é mesmo o melhor que levamos das corridas! 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

The Ridge


Brutal, parece-me a palavra mais adequada para esta performance...

Curiosity

Curiosidade... o que nos leva a procurar diferentes caminhos, diferentes objectivos...
Há quem procure na corrida, uma real mudança de vida (como Timothy Olson) ou apenas mais felicidade (como a fantástica Rory Bosio)...
Domingo, muitos irão em busca de algo mais, para terminar a sua primeira maratona! 
Boa prova para todos! Lá estarei a apoiar e a correr uns quantos kms!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Marathon Man? MT-30

Faltam 30 dias para a Maratona do Porto...
Nas últimas duas semanas, a vontade foi-se... Coimbra não correu como esperado...
2014, tem sido um verdadeiro carrossel de vontades e frustrações...
Nunca tinha feito DNS e este ano, somam-se...

Em Amsterdam, disse que não faria mais uma maratona...
A saúde não tem ajudado... esta moinha do lado direito não pára de insistir... em cima disto, a crise de «qualquer coisa» que se deu em Coimbra (fígado, vesícula, rim?)... as noites em branco...
Fico-me pela devora de livros, vídeos, docs... nisso, estou um expert... agora, correr...

Marathon Man? Vamos lá, «recordista lá de casa»...


Kipsang, demonstrou esta semana ser um verdadeiro campeão!
Congratulou Kimetto e prepara-se para a revanche!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Depressions

Não é normal um Ultracampeão assumir as suas fraquezas...
Já admirava Rob Krar, mas depois deste doc, ainda sou mais fã!
Grande exemplo!
depressions - a few moments from 30 miles in the canyon. from Joel Wolpert on Vimeo.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Barkley 100 - Ultra em estado puro

Ontem tinha uma surpesa na caixa do correio, a minha Amiga Carla enviou-me um link de um documentário sobre uma prova que desconhecia: Barkley 100.
Uma ultra em estado puro!
Dou comigo a torcer para que alguém a termine, tal a dureza... será que conseguem?


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Emancipação

Regresso de férias, regresso aos documentários (mais logo, espero regressar aos treinos!)...
Este, retorna a Iten, retorna a Canova, mas o que mais me surpreende é a força que o atletismo trouxe à emancipação feminina...

Bonito de ver!
Como a solidariedade, a pobreza das condições em que vivem os melhores atletas do mundo e o grande exemplo de Florence Kiplagat!


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Every Day is Day One

É mais ou menos assim... todos os dias, são dia um...
Da dieta, do primeiro treino para a próxima corrida, da aula de natação para o primeiro triatlo...
Está é a ser difícil (re)começar...


sábado, 19 de julho de 2014

Em nome do pai... em nome do país

Éramos miúdos e adorávamos ciclismo... desenhávamos papelitos com os nomes dos ciclistas, para colocar em caricas e fazíamos corridas nos lancis dos passeios, ou em casa... inventávamos prémios de montanha com dossiers colocados no meio do percurso... o José Miguel era o Luís Teixeira, da Coelima, eu, o Alexandre Ruas, da Lousa (talvez porque sempre tive a mania dos sprints)... tempos fantásticos que esta belíssima peça do excelente jornalistaJoão Pedro Mendonça, me fez recordar!

Trabalho de qualidade inegável!
Emocionante, para quem gosta de Rui Costa... para quem gosta de ciclismo... para quem gosta de Portugal!
Obrigado! 


sexta-feira, 18 de julho de 2014

MLx... etc...

Uma televisão argentina, quando o Brasil perdia por 5-0 no mundial de futebol, colocou o resultado da seguinte forma:
Alemanha - 5 Brasil - Etc...

Mais ou menos, o que me está a acontecer com as provas...
Nunca me inscrevi para tanta prova que não viesse a estar presente...
Na passada semana, percebi que não iria estar em condições para a maratona de Lisboa... o facto de ter estado quase parado (média de um treino por semana), durante cerca de 2 meses, deu numa condição aeróbica a tender para zero...
Pelo meio, fui alterando consecutivamente objectivos...  e oferecendo inscrições (Ultra Atlântica, Monte da Lua e TNLÓbidos)... desejando que os meus substitutos façam grandes provas e desfrutem ao máximo...

Eu vou tentar aos poucos readquirir condição física (já vou em 3 aulas de natação consecutivas e sem baldas!) e voltar a ganhar o gosto... por provas... sejam elas, quais forem...


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mi vida por una camiseta de 'finisher'


Um investigador de exercício (Nacho Martinez) fez o favor de partilhar este artigo de Tomás Navarro na sua página de facebook... aproveito para a partilhar neste espaço, para reflexão e sem conclusões antecipadas...

"Hoy en día no eres nadie si no tienes una camiseta de finisher. ¿Acaso no tienes ninguna? ¡Por Dios! ¡Pero cómo es posible!
Tienes que plantearte un reto deportivo inmediatamente. Lo que más se lleva es correr una ultra maratón de montaña, un triatlón de larga distancia, una carrera en bici de montaña por etapas o una marcha cicloturista con más de 3.000 metros de desnivel acumulado.
Si no puedes o no quieres estar en el top ten de los más considerados siempre puedes hacer una triste maratón, medio maratón o carrera a pie. También puedes elegir cualquiera de las distancias y modalidades de triatlones, duatlones, acuatlones, etcéterones.
Y si no te gusta ninguna de estas disciplinas, ahora lo más cool consiste en realizar marnatones, o lo que es lo mismo, largas travesías a nado por el mar. Y no olvides el esquí de montaña en invierno, de hecho ya puedes empezar a preparar las pieles de foca o en su defecto subir un gran puerto de montaña con unos patines especiales que emulan las sensaciones del esquí de montaña.
¡Da igual, supera un reto, sea el que sea! Supera un reto que te presente ante tus amigos como un titán, que te dé una seña de identidad, que genere admiración, que mejore tu autoestima, que te distraiga de la realidad, que fuerce tu organismo y que te permita hacerte un tatuaje bien visible que te distinga del resto de mortales.
¿Pero cuál es la motivación para superar un reto? Hay múltiples respuestas: ganarte el respeto de tus amigos, fortalecer tu autoestima, infringirte una especie de autocastigo, tener una carta de presentación, conquistar la admiración de los que no saben exactamente lo que has hecho, huir hacia adelante, distraerte de una realidad que no te gusta, etc.
Pero lo que es más importante, ¿Cuál es el coste de superar un reto? Lo que te voy a contar es real como la vida misma. El coste es dejar sola a tu pareja con un bebé recién nacido todo el fin de semana, cada fin de semana; el coste es tomar entre 4 y 12 pastillas diarias para poder realizar y recuperarte de unos entrenamientos para los que no estás preparado; el coste son las numerosas muertes por sobreesfuerzo que se han producido en los últimos años; el coste es un aceleramiento del desgaste de articulaciones, tendones, órganos vitales y musculatura que repercutirá en el sistema sanitario en unos años…
Practica deporte. Sin ningún tipo de duda. Yo lo hago. Prácticamente a diario. De hecho me mudé a vivir al Pirineo para poder estar cerca de las montañas que tanto amo. Me podréis ver corriendo, pedaleando, caminando o esquiando por el Pirineo. Algunos días también voy a nadar a la piscina, me encanta nadar. He jugado a waterpolo, corrido maratones y ultramaratones, escalado, jugado a tenis y todo lo que se me ha puesto por delante, sea organizar una expedición al Aconcagua o practicar lanzamiento de martillo… incluso hace más de 20 años disputé algunos triatlones, no te creas que no hago deporte, en absoluto.
Me encanta pasar una o dos horas practicando actividad física cada día –pero no siempre es posible–, incluso llevo a mis clientes a la montaña a realizar sesiones de 'coaching' mientras caminamos, esquiamos o pedaleamos; pero señores, no pongan en riesgo su salud, no practiquen deporte de manera obsesiva, no sobrevaloren sus propias capacidades, no incurran en sobreesfuerzos, no se dejen impresionar por los logros de otras personas que a menudo son falsos, no sacrifiquen su pareja, hijos y trabajo por una camiseta de finisher que te da un estatus aparente… tan solo aparente.
Disfruta mientras haces deporte, si no eres capaz de sonreír cada minuto que estás haciendo deporte, revisa lo que estás haciendo. Si no eres capaz de disfrutar del paisaje, mejor analiza cómo practicas deporte. Un reto supone un esfuerzo, pero no un sufrimiento, no te equivoques.
No dejes de hacer deporte. Insisto, haz deporte; si puedes cada día, pero hazlo de manera equilibrada. No hipoteques tu vida por una camiseta. Toma tus propias decisiones. No te plantees retos por presión social. No quieras demostrar a nadie lo que eres incurriendo en un riesgo para tu salud. Disfruta mientras haces deporte."
Artigo de Tomás Navarro, psicólogo, retirado da edição online do jornal El Periodico

segunda-feira, 30 de junho de 2014

domingo, 29 de junho de 2014

MLx Sem-15

Quando o final da semana anterior, fazia antever um regresso à normalidade dos treinos, na segunda-feira regressaram as dores (agora na cervical)... e a massagem do Urbano, habitualmente salvadora, parece ter potenciado as mesmas...

Terça - Zzz

Quarta - Acupuntura. Sem grandes progressos.

Quinta - Osteopata. 50€ e 5 minutos de nada... dinheiro perdido...

Sexta - à tarde, fomos até Praia de Mira. Para arejar.

Sábado - mau tempo matinal e mais dores. Ao jantar a surpresa de estar na mesa ao lado do Prof. Nogueira da Costa (treinador da Jéssica Augusto) e família. A Pat ainda me perguntou se eu não queria lá ir tirar uma foto, para mais depois de ter aparecido a própria Jessy, mas achei que aquele não era o momento. Fica na memória, apenas.

Domingo - levantei-me decidido a correr! Mesmo com dores, lá fui eu... Praia de Mira tem um pista ciclo-pedonal de 28K! No dia anterior tínhamos percorrido alguns metros, hoje foi dia de fazer os 10K da praxe... Parei inúmeras vezes para tirar fotos! Mais do que o treino, estava maravilhado com a paisagem. Já no regresso dos 5, passa por mim a Jessy Strong, em corrida controlada com um companheiro de treino de bicicleta. Não deu para a foto, estava a instagramar :)
Quando estava a terminar a distância, surge novamente a Jéssica e companhia e aí decidi tirar uma foto, quando já se afastavam... apenas para gravar o momento.

Resumo:
Corrida - 10K a 6'K.


Grande!

Que dizer do fds desportivo? 
Que há portugueses que nos enchem de orgulho pelo seu fantástico desempenho! 
João Pereira e o seu treinadorLino Barruncho estão a fazer um trabalho exemplar, que está a dar frutos e a marcar a época desportiva! 
Depois de um excelente 3.º lugar em Londres, Chicago foi exemplo de abnegação... intrometendo-se entre a armada espanhola e superando Mario Mola no final! 
Que prova! Parabéns, Portugal!

Lavaredo

Grande desempenho de todos os portugueses presentes no Lavaredo Ultra Trail! 

Destaque para Ester Sofia Alves que obteve um enorme resultado: 7.º lugar!
Muitos parabéns!



domingo, 22 de junho de 2014

MLx Sem-16

Iniciou-se a contagem decrescente para a Maratona de Lisboa.
Três propostas: Purple, EB, JL.
Vou jogando com as 3, até tomar decisão final.

2.ª - ZZZ, nem sequer massagem.

3.ª - Ida ao ginásio (regresso após alguns meses de ausência).
Nova opção: HP Algés. Máquinas já antigas, mas servem. Remo e depois pernas, peito, biceps, triceps. Acho que ainda há tempo e siga para swings de kettlebell. Má ideia, sinto imediatamente a coluna a «rasgar». Ainda tento a passadeira e alguns abdominais, mas mal me consigo mexer.

4.ª - Acupuntura: regresso à pessoa que me ajudou a debelar as dores há 2 anos. Já ando a voltaren, transact e temo mais uma hérnia. Licínia diz que não, é apenas um disco muito castigado... a ver vamos.

5.ª - Vou ao osteopata que no ano passado ajudou o meu pai. Mais umas torções e fico ainda mais torcido.

6.ª - Seguem as dores.

Sábado - Prescindo do treino com os 4@fundo. Acordei tarde. Ainda com dores, agora também na cervical.
11:00 - vou para 16K, abro o livro dos Hanson's e não me pareceu mal, para quem tinha estado parado.
Casa-Paredão-Casa - pelo meio, encontro o Luís Miguel que vai enfrentar um belo desafio na Travessia Bessone Basto. Os poucos segundos que falo com ele, dão para ganhar ânimo (já vinha a pensar em fazer apenas 8K) e tentar fazer o que me propus. Mais duas paragens no regresso para beber água e chego a casa. Dever cumprido e vontade de treinar ainda hoje.

Domingo - Não voltei a treinar e hoje é dia de teste no Estádio Nacional. 5*1000. Dores na cervical.
Levo os meus pais para uma estreia a caminhar junto à pista de canoagem e um treinito no circuito de máquinas. Quando dou a volta à pista já vejo a minha mãe fulgurantemente a «dar cabo da saúde» à máquina e o meu pai no remo?!? Espero que não aconteça nada de mal...
Pista a solo... apenas a rega da relva como companhia...
Os 2'30 de pausa são feitos a caminhar e não a trote como era pedido.
Mas os ritmos são melhores que o esperado, média de 4'10.
Na penúltima série vejo chegar o Carlex, a Henriqueta e uma amiga. O retorno à calma é feito com eles.
Chego perto dos meus Pais e o Senior tem um derrame no olho esquerdo. Medo! Foi do esforço!

Resumo:
Semana concluída com um dos saldos mais fracos do ano. Apenas 26K e uma hora de ginásio.
Venha a próxima.



segunda-feira, 9 de junho de 2014

Fica para UMA outra vez


Tenho andado indeciso... faço a UMA ou não faço?
No sábado, ainda dizia ao António Almeida que sim, que iria treinar para tal... tinha inclusive arranjado alguém para me dar alguns conselhos/plano de treinos para tentar chegar ao fim.
Mas hoje percebi finalmente que não vai dar... alguém me tinha dito que 2 meses seria de menos... ontem apenas «a brincar» numa praia, percebi a minha falta de condição e quanto tenho de recuperar para chegar ao estado aceitável... 4kgs a mais, menos de 40K/semana, forma a menos.

Out!*

*Este ano, entre vontades e cancelamentos, já vão: Trilhos de Almourol, Rock n'Roll Madrid Marathon, UTSM, Corrida do Guincho, Ultra Maratona Atlântica.

Zegama

Provavelmente a prova de trail com maior apoio popular...

quinta-feira, 5 de junho de 2014

O fenómeno Keniano, em exame

Descobri há dias, Jordan Santos, um ex-atleta, médico, fisiologista que está a desenvolver estudos sobre os atletas nados no Kenya.
Reproduzo aqui, o texto publicado aqui

El fenómeno keniano, a examen
por  el 4 junio, 2014 • 11:47

El fenómeno keniano en las pruebas de largo aliento es algo fascinante, no solo por lo contundente de su dominio, sino por la imparable progresión que han tenido desde su primera incursión en los puestos de honor de los Juegos Olímpicos de Tokio en 1964.
El dominio es constante e imparable. Solo por poner un dato: Kenia (o kenianos de nacimiento) ha ganado 64 medallas olímpicas en pruebas de fondo o mediofondo (32 % del total posible) y 88 medallas en campeonatos mundiales al aire libre (35 % del total). Para hacerse una idea de la progresión, si solo tomamos el período comprendido de 1990 en adelante, la tendencia se dispara ya que ha ganado 43 medallas olímpicas en las pruebas de fondo o mediofondo de un total posible de 108 (41 %), y al pasar de la pista al campo a través el dato es aún más claro: ha ganado el título por equipos del mundial de cross en 24 de las últimas 27 ediciones.
Uno de los errores históricos es intentar atribuir al fenómeno keniano en las pruebas de largo aliento el apelativo de fenómeno Kalenjin. Los Kalenjin son una de las tribus mayoritarias de Kenia (también tiene miembros en Uganda, por ejemplo) y pertenecen a la rama de los nilóticos junto con otras tribus, como por ejemplo los Luo (extraordinarios jugadores de rugby, por cierto), Rendile, Turkana o los Masaai. En Kenia también están las tribus de bantúes (Kikuyu, Luhya, Kisii y Kamba, entre otros), así como los cusíticos, que son una minoría (apenas el 2 % del total).
En el caso de los Kalenjin, esta tribu (o más bien compendio de tribus) habita mayormente en la provincia del Valle del Rift y se puede dividir en diferentes subtribus: Nandi (como Asbel Kiprop), Marakwet (Ezekiel Kemboi), Kipsigis (Abel Kirui), Pokot (James Kwalia), Tugen (Paul Tergat), Keiyo (Wilson Kipsang) y, por último, Sabaot (Mark Kosgei).
Aunque el número de medallas olímpicas y mundiales kenianas sí son mayoritariamente Kalenjin (especialmente gracias a los Nandi, con el 46 % del total), otras tribus han contribuido mucho, como son los Kikuyu (5 % de las medallas. Samuel Wanjiru era Kikuyu, por ejemplo, o el gran John Ngugi), los Kisii (3.2 %. Naftali Temu, primer oro olímpico keniano de la historia en México 1968 era Kisii) o los Masaai (sobre el 5 % de las medallas. Aunque muchos citarían aquí a Rudisha, dado que su madre era Kalenjin, creo que un mejor exponente serían Billy Konchellah y su hijo). Por eso me gusta hablar del fenómeno keniano como algo global, y aunque es particularmente Kalenjin (y más especificamente Nandi), sería injusto olvidar a las demás tribus.
La cuestión es: ¿qué hay detrás del rodillo keniano? ¿Cómo podemos explicar esta tiranía atlética y su control con puño de hierro de los ránkings?
La ciencia ha tratado de dar respuesta a este enigma en numerosas ocasiones con éxito desigual. Hoy en día parece claro que el fenómeno keniano en las pruebas de fondo es algo multifactorial, ya que son muchos los detalles que por separado parecen insignificantes, pero que sumados agrandan la brecha que existe entre los mejores kenianos y los mejores europeos.
De entre todos los estudios realizados hasta la fecha, se podría concluir que el dominio de los atletas kenianos puede explicarse parcialmente en base a los siguientes factores:
  • 1) Predisposición genética para las pruebas de fondo
  • 2) Factores de vida temprana (del inglés Early life factors)
  • 3) Extraordinaria economía de carrera
  • 4) Composición de fibras musculares favorable para las pruebas de largo aliento y una mayor actividad de las enzimas oxidativas
  • 5) La dieta tradicional keniana
  • 6) Entrenamiento de alta intensidad con volúmenes moderados (unido al concepto Live high – train high o vivir y entrenar en altura)
  • 7) Gran motivación psicológica (especialmente en pos de un eventual éxito económico)
  • 8) Otras razones
Si analizamos a fondo cada uno de estos factores, veremos que cual más, cual menos, todos tienen trabajos científicos detrás que apoyan su inclusión en esta lista (aunque no goza ni mucho menos de consenso).
El ejemplo de controversia más claro es el de la predisposición genética para la carrera de larga distancia. El mayor experto mundial sobre el tema, el doctor sudafricano Yannis Pitsiladis, de la Universidad de Glasgow, es quizá el exponente más claro del sector que no cree que la genética juegue un papel decisivo.
Grosso modo, este sector basa correctamente su incredulidad en la ausencia de estudios que hayan demostrado que un gen pueda explicar la diferencia entre los atletas kenianos y controles sedentarios de la misma población. De entre los estudios que han buscado posibles diferencias genéticas sin éxito destacan especialmente dos de ellos. Uno donde se analizó el gen ACTN3 que codifica una proteína que solo se encuentra en las fibras musculares rápidas (alfa actinina-3) o el gen ACE, que codifica para la enzima convertidora de angiotensina y que se ha visto relacionada con el rendimiento en las pruebas de fondo.
Estos estudios no encontraron distribuciones diferentes para esos genes entre la población keniana general y los mejores atletas kenianos, lo que lleva a concluir (quizá de manera prematura) que el éxito de sus atletas no tiene explicación genética. ¿Por qué digo de manera prematura? Pues porque hay más de cien genes que tienen cierta relación con el rendimiento deportivo, y en atletas kenianos se han estudiado solo dos de ellos. De la misma manera hay que tener en cuenta que al comparar atletas y controles de la misma población podemos estar cometiendo un error de bulto. Esto se explica fácilmente con un ejemplo verídico: Martin Lel, maratoniano de gran prestigio con varias majors en su haber y una marca personal de 2:05.15. Este corredor sería el clásico ejemplo de atleta de élite para incluir en un estudio genético. Ahora necesitamos un control sedentario para poder comparar… ¿A quién podríamos elegir? Una buena opción sería por ejemplo el jardinero de Martín Lel. Hacemos los análisis y vemos que no hay diferencias entre Martin Lel y su jardinero sedentario. Conclusión: la genética no explica el éxito keniano. Sin embargo, esta historia no debería acabar aquí, ya que el jardinero de Martin Lel se da cuenta de que su jefe gana bastante más dinero corriendo de lo que él jamás ganará arreglando el jardín, así que se pone a entrenar… y resulta que en cuestión de unos pocos años corre el maratón en 2:05.42, ganando entre otras carreras la maratón de Tokio. Este atleta exjardinero se llama Dickson Chumba y esta es una anécdota real.
¿Por qué no había diferencias entre él y Martin Lel? Pues quizá porque ambos eran hombres con una predisposición genética para la carrera apabullante y lo único que los diferenciaba era que uno se entrenaba y el otro no. He ahí el principal fallo de los estudios genéticos realizados con kenianos hasta ahora, que comparan personas de una misma población donde es posible que una gran mayoría tenga una predisposición para la carrera de fondo y donde lo único que los diferencia es el entrenamiento. Si repitiéramos estos análisis entre kenianos y controles de otras latitudes las diferencias aparecerían (de hecho las hay), por lo que no conviene descartar la genética tan rápido.
De la misma manera, estudios recientes han demostrado que los atletas internacionales kenianos tienen distribuciones de los haplogrupos mitocondriales que difieren de la población control. Los haplogrupos mitocondriales solo se heredan por línea materna y permiten en cierta medida rastrear el parentesco evolutivo de las distintas poblaciones. Estos resultados (curiosamente es un estudio firmado por el doctor Pitsiladis) demuestran que los atletas de élite kenianos tienen cierto parentesco evolutivo que los diferencia de la población general, así que algo parece que hay, aunque los haplogrupos por sí solos no puedan explicar su éxito (en los etíopes se ha visto algo similar con haplogrupos del cromosoma Y, que se hereda por línea paterna).
Para el caso de los factores de vida temprana, el consenso es mayor y apenas hay voces discordantes que nieguen su importancia. Entre estos factores, los más claros serían la exposición prenatal y crónica a alta altitud y los altos niveles de actividad física durante la niñez.
En el caso de la exposición prenatal a alta altitud, es un factor que empieza a marcar la diferencia incluso antes de que los kenianos nazcan. Para contrarrestar estas condiciones ambientalesadversas, durante el embarazo, para proteger al feto (y especialmente en poblaciones con ancestro multigeneracional de alta altitud), se produce un mayor suministro de sangre a través de la arteria uterina, lo que puede implicar una menor incidencia de la desaturación arterial durante esfuerzos máximos una vez que el atleta es adulto. Es como forjar potenciales atletas incluso antes de su nacimiento.
En el caso de la actividad física durante la niñez, las adaptaciones son aún más claras. Altos niveles de ejercicio en etapas tempranas de nuestras vidas implican aumento de la masa ventricular del corazón, una mayor cantidad de proteínas de las miofibrillas musculares, menores niveles de citoquinas inflamatorias, mayor coordinación motora… incluso un mayor crecimiento neural consecuencia de una mayor circulación cerebral a través de una mayor vascularización del encéfalo. Como muestra, un dato: más del 80 % de los atletas de nivel internacional kenianos afirman que asistían corriendo al colegio (sobre el 75 % en el caso de los atletas de nivel nacional), lo que contrasta con la población general de Kenia (apenas el 20 %). Este factor pesa y mucho.
Aquí hay quien diría que la exposición prenatal a alta altitud también se da en otros lugares del mundo que no tienen los corredores que tiene Kenia. O incluso que los niveles de actividad física durante la niñez es algo que comparten muchos otros países. Pero como he dicho al principio, estos factores por separado tienen una incidencia pequeña, pero la suma de todos ellos hace que se marque la diferencia.
Otro factor de los que he citado y que cuenta con cierto consenso es una extraordinaria economía de carrera. Esto ha sido confirmado varias veces en atletas africanos (tanto kenianos como sudafricanos o, sobre todo, eritreos), aunque hay algún estudio que no tiene tan claro que la economía de carrera juegue un papel clave. En cualquier caso, para explicar esta economía de carrera se han propuesto todo tipo de razones.
La primera es por meras causas antropométricas. La propia tipología keniana, con piernas especialmente largas, con muy poco peso distal (gemelos finos, lo que hace que el efecto péndulo al correr sea más eficiente), parece un factor claro y se han visto de manera consistente correlaciones entre la economía de carrera y el perímetro del gemelo en atletas africanos. Otra posible razón serían unos tendones de Aquiles especialmente largos y elásticos que aprovechan y transfieren mejor la energía a cada contacto con el suelo.
Esto último es la conclusión de un estudio de un grupo japonés que encontró resultados muy interesantes, aunque el grupo control elegido (sedentarios de la misma estatura que los kenianos del estudio) quizá no fuera ideal. Ellos vieron que los tendones de Aquiles de los kenianos tienen un menor ciclo de estiramiento-acortamiento para producir saltos más altos que el grupo control, y lo que es mejor aún, contraen menos fibras musculares para hacer el mismo gesto. Todo esto se traduce en eficiencia (menor gasto energético) y eficacia (mayor movimiento total). Queda la duda de si estos resultados serían los mismos comparando a los kenianos con un grupo de atletas de élite europeos y no con sedentarios, pero sigue siendo un estudio interesante.
Lo mismo ocurre con la biomecánica. Aunque no hay muchos estudios que hayan analizado la biomecánica de carrera de los atletas kenianos a fondo, sí se ha visto que tienen tiempos de contacto especialmente cortos, zancadas relativamente largas y frecuencias razonablemente bajas. Todo esto puede influir en parte en su economía de carrera también.
Con respecto a las diferencias entre las fibras musculares o la actividad enzimática, es una de las explicaciones clásicas, aunque ha perdido peso con el paso de los años. Las primeras diferencias fueron publicadas hace casi veinte años en el clásico estudio de Saltin que comparó atletas kenianos y corredores escandinavos, y aunque se ha replicado en sudafricanos, no se ha vuelto a medir lo mismo en atletas kenianos, por lo que los resultados están por confirmar aún.
Saltin encontró que los atletas kenianos tienen, por ejemplo, una mayor actividad de la 3-hidroxiacil Coenzima-A deshidrogenasa (3-HAD), siendo su actividad hasta un 20 % mayor. La 3-HAD es un enzima que realiza uno de los pasos de la betaoxidación de los ácidos grasos en la mitocondria, y actividades mayores sugieren una mayor capacidad de los atletas kenianos en el uso de las grasas como sustrato energético. Una vez más, aunque este factor por sí solo sea insignificante, es una gota más al vaso de razones que los hace tan buenos corredores.
Lo mismo pasa con la tradicional dieta keniana. La dieta en sí cumple con las recomendaciones generales que se les dan a los atletas de fondo (al menos hasta la irrupción de la corriente paleo ylow carb-high fat). Su dieta es muy rica en carbohidratos (más del 75 %, gracias sobre todo al casi sacramental ugali, que es una especie de puré de harina de maíz al que no pocos kenianos asignan el estatus de secreto de su rendimiento) y con poco consumo de grasas (en torno al 15 %) y proteínas (sobre el 10 %). Sin embargo, su dieta falla en algo básico: el total de energía que gastan sobrepasa ligeramente a las calorías que consumen. Esto hace que haya un balance negativo (especialmente en períodos de competición), haciendo que su peso oscile (significativamente) según períodos de la temporada, algo parecido a lo que haría un boxeador intentado quitar ese kilo extra antes del pesaje. Lo mismo ocurre con sus patrones de hidratación, donde se ha descrito que son capaces de aguantar una deshidratación progresiva durante las carreras, haciendo que lleguen parcialmente deshidratados a meta. Aunque esto es algo común a muchos deportistas de fondo, una vez más hay que entender el concepto de gotas de agua que van llenando el vaso.
En lo relativo al entrenamiento, parece claro que la influencia del concepto live high-train high(vivir y entrenar en altura) tiene un peso importante en su éxito. Ha sido descrito que los atletas kenianos tienen la capacidad de entrenar a intensidades relativamente altas a pesar de las limitaciones fisiológicas derivadas de la hipoxia que existe a alta altitud, y de hecho es común el entrenamiento a ritmo de competición (lo que para no nativos de alta altitud sería casi imposible: cualquiera que haya hecho una estancia de entrenamiento en altura –2000 metros o más– podrá confirmar que los trabajos de alta intensidad son una quimera en muchos casos). Y lo más interesante es que a pesar de esta alta incidencia de trabajos a ritmo de competición, el sobreentrenamiento es un concepto prácticamente ajeno a los atletas kenianos. Los propios kenianos afirman que su entrenamiento y su gran capacidad de trabajo son el factor clave.
Y por último, y no por ello menos importante, estaría su predisposición psicológica al esfuerzo y su gran motivación. Esto ha sido descrito varias veces, y de hecho una apabullante mayoría (33 %) de los atletas de élite kenianos afirma que corre en pos de un éxito económico, incluso por encima de la gloria olímpica (14 %) u otras causas. Desde la sociedad occidental quizá parezca difícil de entender, pero con las altas tasas de paro y pobreza que existen en Kenia, una carrera deportiva exitosa implica un cambio de estatus social, no solo para el atleta, sino para su familia y allegados.
A todo esto habría que añadir el concepto de estereotipo, y que tiene un peso innegable. Según esta hipótesis, muchos atletas kenianos corren porque eso es lo que los kenianos hacen. En países con gran tradición en un deporte en concreto se crea una especie de retroalimentación por la que las nuevas generaciones tienen héroes a los que imitar y la cadena de producción de campeones nunca cesa. Un keniano, por el mero hecho de serlo, tiene la firme creencia de que unmzungu (hombre blanco en swahili) no puede derrotarle en una carrera, y no son pocos los casos de atletas para los que verse superados por un europeo es casi un deshonor. Ese estereotipo de que son mejores es un aliado psicológico de mucha importancia que ha sido descrito por psicólogos para explicar el dominio de unas naciones sobre otras en diferentes deportes.
Obviamente, no todos los estudios realizados con kenianos han arrojado diferencias con respecto a los europeos, por lo que no conviene olvidar aquellos factores que han demostrado no inclinar la balanza en su favor. Entre los estudios más llamativos y recientes se han encontrado resultados tales como que sus valores hematológicos (hematocrito, hemoglobina, etc.) no difieren de los europeos (sorprendente, dado su crónica exposición a alta altitud), que los parámetros relacionados con su actividad pulmonar son iguales a los esperados en cualquier atleta y, lo que es más llamativo, que parámetros clásicos como el VO2max no explican ni siquiera parcialmente su gran éxito.
Existen nuevas líneas de trabajo que intentan aportar luz al enigma del fenómeno keniano, especialmente en lo relativo a la influencia de la oxigenación cerebral, análisis de la biomecánica en conjunción con actividad neuromuscular y fuerzas de contacto, nuevos análisis genéticos… pero esos estudios están sin concluir, por lo que seguro que en los años venideros habrá que seguir añadiendo granos de arena a esa montaña de razones que convierte a estos atletas en los grandes tiranos del fondo mundial.

* Jordan Santos-Concejero es Doctor en Biología e investigador postdoc en la Universidad de Ciudad del Cabo.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Clássico

Tem sido um clássico e não estou a falar do Benfica-Porto de hoje à noite...
Aponto a um objectivo (maratona) mas não consigo chegar ao dia D.
Tirando a Ultra de Sicó, já defini vários planos para maratonas que acabam por não se concretizar...
Madrid seria o desafio, apesar de pouco tempo para o preparar, mas as circunstâncias familiares voltam a ter primazia...
O destino está a pregar partidas ao meu Senior e não tenho qualquer vontade em sair do país, nestas condições.
Tinha prometido à Pat que não haveria maratonas durante um ano... ela própria, tem revelado muita fibra com os problemas que a (nos) têm assolado... mas não posso ser egoísta!
Hoje ponto final em Madrid!
Está na hora de definir novo objectivo (nem devo sair de Lisboa) e novo método de trabalho!

Vamos a isso!

terça-feira, 18 de março de 2014

MAPOMA T-39 - Quem corre, encontra-se! Parabéns, RB!


Hoje espero encontrar a Rita Borralho!
Quem diria que uma pessoa que idolatrava na infância, viria a ser minha treinadora?
Parabéns, Rita!

Grande Campeã, Grande Atleta, Grande Pessoa!

segunda-feira, 17 de março de 2014

MAPOMA T-40 - Cheserek demolidor nos NCAA

Este fds descobri este prodígio do Quénia, Edward Cheserek, nos campeonatos NCAA. 
Um miúdo fantástico que vai dar que falar... para já bate tudo o que é recorde colegial! 
Nos NCAA ganhou «só» as provas de 3K e 5K, duma forma brutal!
Fui pesquisar e este rapaz já dava nas vistas há dois anos a bater recordes de 1976 de Alberto Salazar, na dupla milha!

Treino: 
Objectivo diário não cumprido (Gym + piscina/Corrida de recuperação).

quinta-feira, 13 de março de 2014

O Original

)
Inspirem-se no Original!
Não tendo cavalo decidiu correr a Western States e criou um desporto!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Alan Webb

Nos últimos tempos tenho aborvido toneladas de informação sobre athletics.
Alan Webb, apesar de associar à imagem em algumas competições, desconhecia o real valor deste fantástico atleta.
Recordista americano da milha com performances absurdas, no bom sentido!
Um pequeno documentário da USATF, permitiu-me descobrir em pouco mais de 12 minutos, o potencial de Alan Webb.
Muito bem conseguido, serve para homenagear um grande atleta, na hora da retirada do atletismo e passagem para o triatlo.
Venho tarde, mas aqui fica a minha homenagem!
Boa sorte, Alan Webb!

segunda-feira, 10 de março de 2014

Como o vinho do Porto!

Bernard Lagat, não pára de surpreender... do alto dos seus 39 anos, 2.º lugar nos 3000m dos mundiais de pista coberta! Um exemplo de atleta!
Que prova fantástica! E onde ficou o «prodígio» Rupp???

)

Este Senhor é um exemplo que devia ser estudado... http://www.newyorker.com/.../will-bernard-lagat-live... O seu treino difere em muito do Oregon Project e aí pode residir uma parte do segredo (a outra será seguramente a sua fisiologia predestinada).

 

Transgrancanaria



Desejo...

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Diário da Ultra T-10 - Bofes de fora!

Treino de 3.ª, out.
Treino de manhã, out. Natação, também out (esta por afazeres profissionais e por ter de levar o Senior ao hospital para ver como está o sangue).

BRG vai-me fazer companhia na pista, também 6*1000, mas com menos descanso que eu.
Iniciamos o treino sem chuva, mas com ameaça... aquecimento com conversa em dia.
Arranque torpedeado, depois dos sprints para subir a pulsação... enganei-me no relógio e em vez da lap, coloco ponto final no workout. Damn!
Percorro meia volta «de roda no ar», mas opto por parar... quem me vai controlar as pausas?
Retomo o processo, já com «combustível queimado»... parece que isto vai custar!
E custa mesmo! Cada série é feita «com os bofes de fora»... o Pedro parece nas calmas...
Regressa a chuva, que aumenta a intensidade, a cada volta que dou... mas eu adoro chuva!
É mesmo a «caixa», que hoje não dá menos de 4'15!
Feitas as séries, ainda tenho mais 3K para fazer... despeço-me do Pedro, que já tinha rodado e só alongava e vou para casa a pensar, como podia ter ideia de ainda conseguir fazer uma segunda sessão ainda hoje, para compensar o que não fiz ontem...

Há dias não, hoje foi um deles!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Diário da Ultra T-11 - Parabéns, Sr. Atletismo!

O Ico Bossa fez questão de (me) relembrar que hoje é o aniversário do Prof. Mário Moniz Pereira!
Símbolo do Sporting, do Atletismo, de Portugal!
Parabéns, Professor!
Portugal ainda não lhe retribuíu o suficiente!
(a foto é de Pedro Ferreira, do jornal Record)

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Diário da Ultra T-12 - Prova de Esforço

Hoje foi dia de prova de esforço!
É a 3.ª que faço (uma por ano) e desta vez vez, com gases expirados (com determinação de Vo2Max e lactato), a pedido de um fisiologista espanhol, a quem tinha solicitado para avaliar o meu percurso e possibilidades.

A Clínica Desporsano é um primado de tecnologia, para qualquer pessoa. Sublinho «qualquer pessoa», porque, provavelmente como eu, muitos pensarão que será uma clínica top para atletas de topo. Nada mais errado. Uma consulta prévia com o Prof. Gomes Pereira e deu para perceber que a Desporsano está equipada com a mais alta tecnologia - para além da prova de esforço com gases expirados - única em Lisboa, ao lado estava um atleta a fazer recuperação numa câmara hiperbárica!?!

Para além da acessibilidade do Professor, realço a qualidade da fisiologista Maria João Valamatos, com um acompanhamento irrepreensível ao longo de todo o teste.

Quanto à prova, diferente das anteriores.
Eléctrodos - normal,
máscara - grande diferença, até me provocou alguma dificuldade na visão.
O protocolo seguido é levar até à exaustão, fazendo pausas mínimas para efectuar testes de lactato (picada na orelha), o que me provocou algum stress, para não me «espalhar ao comprido» na passadeira...

O resultado, saberei dentro de dias, com explicação dada pelo próprio Professor Gomes Pereira, mas fica uma grande satisfação pela escolha do local (vou aproveitar para efectuar o resto do check-up por lá).
Recomendo vivamente!
E agora fiquem com um exemplo bem mais elaborado...

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Diário da Ultra T-13 - Stephanie

Dia de tempestade! A Stephanie provoca aviso vermelho em quase todo o país...
Os prognósticos apontavam para chuvada forte a partir das 10:00.
Saio de casa ja  com chuva, rápido até Estádio Nacional - estádio de honra.
Com o frio e a água que cai, acho que vou treinar sozinho! Puro engano!
Ao fim de uma volta na pista, entram mais 4 convivas para fazer séries... segue-se mais um casal quase da idade dos meus pais, que vem fazer um pouco de caminhada/corrida... ah, valentes!
O treino de hoje era para ser na 5.ª feira... aponta para 3*3K fortes, com 4' de descanso entre séries e 3K de aquecimento e de arrefecimento - 15K no total!
E que belo treino! O vento e a chuva cada vez mais fortes, mas abençoado pelo facto de viver tão perto deste magnífico estádio que me resguarda da intempérie... chego ao final, completamente ensopado!
Primeiro a chegar, último a partir... os outros foram abandonando, fosse por terem terminado o treino ou por desistirem pelas condições que se agravavam minuto a minuto.
Séries certinhas... a 4'45, não dava para mais, até pelo treino de ontem.

Daqueles treinos que vou recordar em Sicó! Adorei!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Diário da Ultra T-14 Sábado@o fundo

Comecei a pensar que dado o aviso da tempestade Stephanie, Montes Saloios iam por um canudo...
O Jorge agrega-me ao desafio semanal dos 4@fundo: a ideia é fazer um treino semelhante ao que fiz no ano passado, com Sanguino e Amorim... cerca de 38K.
Percurso: Benfica, Monsanto, Belém, Expo, retorno a Benfica
As previsões não são animadoras, saio de casa com uma chuvada e a molha já está!
Imagino que às 08 da manhã não vou encontrar ninguém no parque do Fonte Nova...
Enganas-te! 
Minuto a minuto, chegam... Sanguino, Paula, Daniela, Jorge e Pedro.
Siga para mais de 30!
Entramos em Monsanto e logo encontro o João Campos (que está como o JC Melo, em todas!) com os elementos dos Trilhos para Totós... cumprimentos da praxe e seguimos caminho!
Desta vez, saímos logo de Monsanto... isto deve dar pouco mais de 30... seguimos em amena cavaqueira para Belém... paramos na Amália, para mais uma foto e primeiro reabastecimento.
Agora é sempre a direito! Mantenho um passo calmo, ligeiramente atrás dos colegas... vamos trocando de posições, damos de caras, com o grupo do Antônio Nascimento, no dia de aniversário da Academia de Santos... cumprimento o Mestre e aí vamos nós... directo à Expo... Santa Apolónia... Xabregas...
Os kms vão passando e o Jorge começa a dar primeiros sinais de problemas... não se sente bem, a sua respiração cada vez mais forte, assim o indicia... K19... temos de parar, Jorge precisa mesmo recuperar...
Barra de proteína e mais um km para abastecimento líquido
 e novas fotos primeiro com o teleférico em fundo 
junto ao Oceanário...
Finalmente, retomamos o caminho de volta, mas o regresso é penoso...
O Jorge não está nas melhores condições, mas mantemos o espírito! Não o largo, apesar dele insistir... impossível! Foi ele que me convidou, acompanhou-me no outro longão, quando eu também tive de andar... as pausas até fazem bem... porque em Conímbriga, terei de andar muitas vezes...
Junto ao aeroporto, tomamos a decisão de separar o grupo... eu e o Pedro acompanhamos o Jorge, Sanguino avança com as raparigas... mantemos contacto até à Cidade Universitária e aí separamo-nos mesmo... o resto é feito entre caminhada e corrida lenta...
Tentamos tomar o caminho mais curto para a Luz, mas no final fazemos a mesma distância: 32K!
A foto final, sem a Daniela que já tinha ido tratar da família.
Uma manhã fantástica cheia de Amizade e kms!